segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E quando eu penso


 que a vida tá se encaixando e meu sorriso tá criando raiz, vem um temporal daqueles de fazer virar o barco e deixa tudo de pernas pro ar. 
E o que era bom, fica cinza. E o que era música se torna um silencio ensurdecedor acompanhado de espera e angustia.  
São palavras que geram um misto de simplesmente não saber o que fazer, falar e nem pra onde ir.

Nada Passa


 

A maior mentira que nos contaram - e que nós, piamente, acreditamos - é essa, a de que tudo passa. Nada passa. Passa coisa nenhuma. (…) 
Sentimentos? Eles se transformam em outros sentimentos, mas não passam.   
As pessoas que você amou, nunca te causarão indiferença (indiferença, o oposto do amor), sua única certeza é que você sempre vai sentir algo quando as encontrar - algo bom ou ruim, muito bom ou muito ruim.   
As pessoas que te menosprezaram, te usaram ou simplesmente te rejeitaram, continuam, cada qual com sua adaga, perfurando seu amor-próprio, dia após dia, umas mais, outras menos.

"Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado em qualquer lugar." Marilyn Monroe

Simples como um fim de tarde



Foi esperando quase nada que um quase tudo apareceu. Simples como um fim de tarde. No começo era medo, incerteza, insegurança surgindo como relâmpago no céu. Depois, uma sensação de pertencimento, de paz, de alegria por encontrar um sentimento desconhecido, mas que fazia bem. Não teve espumante, holofote, tapete vermelho. Foi simples como um fim de tarde. Algum frio na barriga, interrogações deslizando pelas mãos suadas, uma urgência em saber se aquilo era ou não pra ser. É que um dia alguém nos ensina que quando é pra ser a gente sente. Eu sempre quis que fosse pra ser, mas nunca foi. Com isso, me distanciei de mim e das minhas crenças. Mas então, o que não tinha nada, nada pra ser, foi. E eu fiquei ali, perplexa, parada, estupefata, com medo de dar certo. Porque a gente tem um medo que nos mastiga lentamente. Um medo azedo, que deixa a boca adormecida, que cutuca insistentemente. Medo da felicidade. Medo de que um sonho aconteça. Medo de enfrentar nossos sentimentos que ainda não acordaram. Então, abri os olhos. Não era sonho. Eu vivi aquilo. Eu sobrevivi ao medo. Eu encontrei o que chamam de amor.
Posso dividir uma coisa com você? Apesar de meio bobo, às vezes chato e outras tantas maluco, ele é simples como um fim de tarde.

domingo, 9 de outubro de 2011

Mentalize...

Se a vida lhe negou um sonho, mostre a ela que você é forte o bastante para lhe negar uma lágrima.

(
' MickAeL )